Depois do sucesso com Coltrane (Veneta, 2016), biografia em quadrinhos do jazzista americano, o quadrinista italiano Paolo Parisi volta sua atenção para a grande dama do jazz Blues for Lady Day – A história de Billie Holiday conta a trajetória da mais importante cantora da história do jazz. Dos clubes do Harlem, em Nova York, ao estrelato internacional, o livro acompanha os principais acontecimentos da carreira da cantora: a parceria com Louis Armstrong, Benny Goodman, Artie Shaw e Count Basie, a amizade com Lester Young e os problemas com álcool e drogas, que a levaram para a cadeia duas vezes.
As tensões raciais da época estão presentes na narrativa. Holiday foi uma das primeiras cantoras negras a se apresentar com uma banda de músicos brancos, durante o período de segregação racial nos Estados Unidos, e deu voz a uma clássica canção de protesto: Strange Fruit, que condenava o linchamento da população negra, prática institucionalizada na época. A música foi apresentada pela primeira vez no Café Society, primeiro clube noturno integrado de Nova York, no Greenwich Village, que negros e brancos podiam frequentar livremente, e marcou a carreira da cantora.
Nascida na Filadélfia, a cantora não teve educação musical formal. Aprendeu a cantar ouvindo Bessie Smith e, ainda adolescente, teve de lavar banheiros e se prostituir para ajudar nas contas da família.
Blues for lady day: A História De Billie Holiday
Depois do sucesso com Coltrane (Veneta, 2016), biografia em quadrinhos do jazzista americano, o quadrinista italiano Paolo Parisi volta sua atenção para a grande dama do jazz Blues for Lady Day – A história de Billie Holiday conta a trajetória da mais importante cantora da história do jazz. Dos clubes do Harlem, em Nova York, ao estrelato internacional, o livro acompanha os principais acontecimentos da carreira da cantora: a parceria com Louis Armstrong, Benny Goodman, Artie Shaw e Count Basie, a amizade com Lester Young e os problemas com álcool e drogas, que a levaram para a cadeia duas vezes.
As tensões raciais da época estão presentes na narrativa. Holiday foi uma das primeiras cantoras negras a se apresentar com uma banda de músicos brancos, durante o período de segregação racial nos Estados Unidos, e deu voz a uma clássica canção de protesto: Strange Fruit, que condenava o linchamento da população negra, prática institucionalizada na época. A música foi apresentada pela primeira vez no Café Society, primeiro clube noturno integrado de Nova York, no Greenwich Village, que negros e brancos podiam frequentar livremente, e marcou a carreira da cantora.
Nascida na Filadélfia, a cantora não teve educação musical formal. Aprendeu a cantar ouvindo Bessie Smith e, ainda adolescente, teve de lavar banheiros e se prostituir para ajudar nas contas da família.
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